sábado, 22 de setembro de 2007

Daqui há pouco ele se toca... pô nem o "capa preta"?

Sexta-feira, 21 de setembro de 2007

Sem advogado de defesa

Depois da absolvição de Renan, Ferrão picou a mulaFoto: Rooselwelt Pinheiro, ABR, BD - 30/05/2007

Rooselwelt Pinheiro, ABR, BD - 30/05/2007

Procura-se um advogado de primeira linha para defender o presidente do Senado, Renan Calheiros. O brilhante Eduardo Ferrão, responsável pela absolvição de Renan no primeiro julgamento no Senado pediu o boné.

Disse que, desde o início, estava acertado que sua atuação terminaria após o primeiro julgamento. Não convenceu. Renan vai precisar de um advogado do nível de Ferrão para enfrentar os próximos processos, que devem ser agrupados para não deixar o Senado envolvido com o caso até o fim dos tempos.

Enrolado do jeito que Renan está, um principante não tem como dar conta do recado.

quarta-feira, 19 de setembro de 2007

Imaginava ser diferente? E antes do Gov Itamar?

quinta-feira, 20 de setembro de 2007, 00:04 | Online

Câmara aprova em 1º turno a prorrogação da CPMF

Com promessas, nomeações e liberação de verbas, governo conseguiu 30 votos a mais do que o mínimo

João Domingos, Eugênia Lopes e Denise Madueño

BRASÍLIA - A Câmara aprovou no final da noite de ontem a emenda constitucional que prorroga até 2011 a cobrança da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), como queria o Palácio do Planalto. A mesma proposta - que ainda precisa ser votada em mais um turno pelos deputados e duas vezes no Senado - permite ao governo movimentar 20% dos recursos do Tesouro sem vinculação, o que ano passado representou R$ 84 bilhões. O placar foi de 338 votos favoráveis à manutenção do tributo, 117 contra e 2 abstenções.

Ao longo do dia, a Câmara realizou três sessões. Juntas, duraram 12 horas e 25 minutos. Como são necessários 308 votos para a aprovação de uma emenda constitucional, o governo conseguiu 30 votos a mais do que o mínimo. A vitória, porém, ocorreu em clima de tensão.

Para acalmar a sua própria bancada, que a toda hora se rebelava e ameaçava não votar a prorrogação, o Palácio do Planalto se viu obrigado a prometer tudo, a todos, na hora da votação. E, mais uma vez, a liberar verbas para emendas parlamentares e a efetivar nomeações prometidas em estatais. Somente nesta quarta-feira foram liberados R$ 21,7 milhões para emendas. Entre elas, as que destinavam verbas para prefeituras controladas pelo PT, por aliados como PTB e PMDB e até por partidos de oposição, como o PSDB.

Controlada pelo PTB, Itinga do Maranhão recebeu R$ 452,1 mil. Administradas pelo PT, Niterói (RJ) levou R$ 626,9 mil e São Leopoldo (RS), R$ 120 mil. Patos (PB), sob gestão do PMDB, obteve liberação de R$ 65,1 mil. Teresina, sob tutela do PSDB, conseguiu R$ 297,6 mil.

Para mostrar que cumprirá as promessas, o governo fez cinco nomeações - quatro para cargos da diretoria do Banco do Nordeste, com as quais atendeu ao PP, PR, PSB e PTB, e outra para a presidência do Porto de Santos, que foi para José Di Bela Filho, apadrinhado dos deputados Márcio França (PSB-SP) e Ciro Gomes (PSB-CE).

O próprio presidente Luiz Inácio Lula da Silva encabeçou o esforço governista para enfrentar a barganha generalizada. Ao saber que o maior número de focos de rebeldia estava no PMDB, cobrou da direção do partido o voto a favor da CPMF.

"Quem é parceiro é parceiro para comer no prato cheio e é parceiro para ficar olhando o prato vazio junto, é parceiro nos bons e nos maus momentos", afirmou Lula, em discurso no lançamento do PAC da Funasa, quando a Câmara estava reunida para discutir a votação.

Ao mesmo tempo, líderes governistas e emissários do Planalto juraram rapidez na nomeação de apadrinhados políticos para cargos em estatais e no segundo e terceiro escalões, na liberação do dinheiro das emendas parlamentares e até na renegociação da dívida de R$ 70 bilhões dos ruralistas.

Cansado de tanto negociar e de tentar acalmar os deputados, que vêem na votação da CPMF a última trincheira para tirar o máximo do governo, o líder José Múcio (PTB-PE) desabafou, no início da noite, com uma ameaça: "Para o governo, a votação vai servir para saber quem será seu parceiro nos próximos 39 meses." Antes, José Múcio participara de pelo menos dez reuniões, nas quais fez apelos seguidos pelo voto a favor da CPMF, com a garantia de que o governo cumprirá suas promessas.

Uma das reuniões ocorreu com seu próprio partido, o PTB, e com o ministro das Relações Institucionais, Walfrido Mares Guia. Encerrado o encontro, foi indagado pelos deputados se seria possível conversar com a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff. Eles concluíram que Mares Guia faz muitas promessas, mas tem pouca margem para honrá-las.

O PR, que tem 41 deputados, fez uma reunião tensa. Deputados exigiam nomeações e a liberação das emendas de imediato. Múcio correu para lá. Ajudou o líder Luciano Castro (RR) a dizer que o governo cumpriria os acordos. Castro decidiu usar o próprio cargo como avalista: "Pedi aos deputados um voto de confiança em mim. Estou me expondo. Se amanhã não resolver, é a minha cabeça que está a prêmio. Se o governo não resolver, deixo a liderança. Não me sentirei confortável se o governo não cumprir os compromissos que assumiu", afirmou.

O partido reivindica cargos no Departamento Nacional de Infra-Estrutura em Transportes (DNIT) de Santa Catarina, Sergipe e São Paulo, a diretoria de Operações de Furnas, um cargo na Agência Nacional do Petróleo (ANP) e outro na área de energia para o deputado Lúcio Alcântara (PR-CE).

Duas das principais revoltas do PMDB ocorreram nas bancadas do Rio Grande do Sul e da Paraíba. A dos gaúchos foi motivada pela revogação da medida provisória que compensava as perdas do setor calçadista com a valorização do real. Para contorná-la, o vice-líder do governo, Henrique Fontana (PT-RS), prometeu o envio de um projeto que retoma as compensações.

A revolta da Paraíba teve como conseqüência uma das nomeações feitas para o Banco do Nordeste. Para atender aos pedidos da base aliada, o governo demitiu o ex-deputado Augusto Bezerra, do PMDB da Paraíba. Foi a conta para a revolta.

Os nomeados do BNB são Paulo Sérgio Ferraro, apoiado pelo PR, PP e pelo governador da Bahia, Jaques Wagner; Luiz Carlos Everton, indicado pelo governador do Piauí, Wellington Dias (PT), e por Ciro; Luís Henrique Mascarenhas, da confiança pessoal do ministro da Fazenda, Guido Mantega; e Osvaldo Serrano, apoiado pelo PTB e pelo oposicionista do DEM Airton Xerez (RJ).

quinta-feira, 13 de setembro de 2007

A única voz que ainda se ouve naquela casa de falcatruas...

NotíciasPolítica | 13/09/2007 15h46min

Heloísa Helena diz que houve gargalhadas após absolvição de Calheiros

Ex-senadora e presidente nacional do P-Sol lamentou a vitória do banditismo político






A ex-senadora e presidente nacional do P-Sol, Heloísa Helena, classificou como "vitória banditismo político" a absolvição do presidente do Senado e do Congresso Renan Calheiros, na sessão que julgou seu processo de cassação. Segundo Heloísa Helena, após a divulgação no placar eletrônico do resultado que absolvia Calheiros, houve "algazarra e gargalhadas" na Casa, não apenas da parte do presidente do Senado, mas também de outros parlamentares.

Heloísa Helena lamentou a atitude de "conluio, compadrinho e escárnio" dos parlamentares para com o povo brasileiro. Segundo ela, Calheiros foi absolvido mesmo depois de rasgar o código penal, o código de ética parlamentar e a própria constituição brasileira.

Professora universitária, a ex-senadora disse que, após a sessão, chegou em Alagoas às 4h, e só foi em casa para tomar um banho antes de sair para encontrar seus alunos em um hospital público. Ela ressaltou o contraste da situação lamentável do hospital e das vantagens no Senado, e disse que é por essas "pessoas que precisam da luta" – como as que dependem da saúde pública – que ela continua, apesar das derrotas.

Sobre as supostas irregularidades da senadora com a Receita Federal — as quais Calheiros fez menção após a sessão de quarta – Heloísa Helena explicou que é um processo no qual vários deútados estaduais do país foram autuados pela Receita há mais de 10 anos atrás, e que ela recorre no Supremo, sobre tributação de verba de gabinete. De acordo com ela, o processo está equivocado por que essa verba não pode ser tributada e, inclusive, uma das acusações contra o presidente do senado seria justamente ter usado a verba de gabinete como se fosse renda.

A ex-senadora confirmou o bate-boca no qual disse que o senador Calheiros precisa lavar a boca com água sanitária para falar com ela. E explicou:

– Uma onça, quando vê um rato, tem que meter a pata. Não pode ficar tratanto de forma civilizada.

A estranheza dos números

A presidente nacional do P-Sol também ressaltou a estranheza dos números na votação que absolveu Renan. Segundo ela, após a sessão, no levantamento feito por meio das declarações dos senadores aos aos jornalistas, eram contados 45 ou 46 votos pró-cassação do senador, ao invés dos 35 efetivamente computados. Ela brincou, dizendo que, aparentemente, o rato também havia comido os votos.

Além do processo julgado na sessão desta quarta, o P-Sol é autor de outras duas das três denúncias que ainda correm contra o presidente do Senado. Conforme ela, outra é do DEM e do PSDB. Heloísa Helena disse que não há uma ordem para que esses processos sejam julgados, mas apenas um deles já tem um relator designado pelo presidente do Conselho de Ética: o que envolve não apenas o senador Renan Calheiros, mas também seu irmão, no caso de uma cervejaria.

O relator deste processo ainda não apresentou parecer. A ex-senadora esclareceu que, em todos os casos que ainda devem ser analisados, os relatores podem pedir o arquivamento.

quarta-feira, 12 de setembro de 2007

Que vergonha...

NotíciasPolítica | 12/09/2007 17h20min

Calheiros é absolvido no Senado

(sem comentários)

===========================

E o teatrinho continua...

Política
10h08, 12 de setembro de 2007

Calheiros: senador pedirá revisão da decisão do STF

Agência Senado
Tião Viana vai reunir mesa para mudar decisão do STF

O vice-presidente do Senado, Tião Viana (PT-AC), afirmou na manhã desta quarta-feira que se reunirá com a Mesa Diretora da Casa para pedir que o Supremo Tribunal Federal (STF) reveja a decisão de permitir a entrada de 13 deputados na sessão secreta do julgamento do processo de cassação do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). Segundo ele, que presidirá a reunião, isso deve atrasar a abertura da sessão para o início da tarde.

Viana afirmou que a decisão do ministro do STF Ricardo Lewandowski não impede a entrada de outros deputados na sessão secreta e que, se todos os parlamentares da Câmara decidirem assistir à sessão, não haverá espaço para todos. Além disso, ele argumentou que não tem poder punitivo sobre os deputados, que poderiam passar informações da sessão secreta para a imprensa.

"Eu não tenho qualquer poder punitivo sobre os deputados. Marquei uma reunião da Mesa para pedirmos a revisão da decisão do STF e devo aguardar a decisão do tribunal para abrir a sessão", disse Viana.

O senador petista alertou ainda que se corre um risco legal se as informações da sessão forem vazadas pelos deputados. "Minha preocupação é com o ponto de vista de legalidade do processo. Por isso, possivelmente, vou adiar a abertura da sessão até haver uma nova decisão do Supremo."

Fonte: Terra

segunda-feira, 10 de setembro de 2007

Sentiram na pele...

10/09/2007 (14:11) | COMENTARIOS (0)

Ministros ficam na linha de tiro de traficantes no Rio de Janeiro

Galeria de Fotos

Vídeo

Áudio

Ao Vivo

Agência EFE

O ministro das Cidades, Márcio Fortes, e o secretário nacional de Portos (com status de ministro), Pedro Brito, sofreram hoje na própria carne o drama vivido diariamente por milhares de habitantes do Rio de Janeiro ao serem surpreendidos por um intenso tiroteio quando atravessavam uma favela, informaram fontes oficiais.

Os dois ministros viajavam em trem em direção ao Porto do Rio, tiveram que se jogar no chão por recomendação dos policiais que os acompanhavam. No mesmo trem também estava o secretário estadual de Transportes, Júlio Lopes.

Quando atravessava a favela do Jacarezinho, na zona norte da cidade, o trem foi alvo de vários disparos, aparentemente feitos pelos traficantes.

A Polícia foi enviada ao local e informou que ninguém sofreu ferimentos. Pelo menos quatro tiros atingiram o primeiro vagão.

As autoridades estavam em inspeção nas obras de revitalização do sistema ferroviário que tem como destino o Porto do Rio. O governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, também participou da inspeção às obras ferroviárias mas não chegou a embarcar.

"Já passei várias vezes no trem por este local e nunca ocorreu nada parecido. Hoje, talvez pela presença de tantos jornalistas, fizeram isso para mostrar um pouco de força e chamar a atenção", disse Lopes à imprensa.

O secretário estadual admitiu que várias pessoas se jogaram no chão para evitar serem vítimas de balas perdidas.

Entre segunda e quarta-feira da semana passada, pelo menos 22 pessoas morreram em choques entre traficantes e policiais na cidade.

sexta-feira, 7 de setembro de 2007

Pois é...

sexta-feira, 7 de setembro de 2007, 17:30 | Online


Após desfile, Lula recebe 'Magos da Motocicleta' em Brasília

Presidente recebe motocicleta construída especialmente em homenagem a Brasília

Lula recebe moto exclusiva para Brasília

Celso Junior/AE

Lula recebe moto exclusiva para Brasília

BRASÍLIA - Após o desfile de 7 de setembro, o presidente Luiz Inacio Lula da Silva recebeu nesta sexta-feira os integrantes do programa Magos da Motocicleta Orange County Choppers , no Palácio do Alvorada.

Paul Senior, famoso pela produção de motos exclusivas, visitou Lula e apresentou a moto construída especialmente em homenagem a Brasília.

7 de setembro

Mais cedo, o presidente desfilou no Rolls-Royce presidencial, ao lado da primeira-dama Marisa Letícia, pela Esplanada dos Ministérios, durante a comemoração oficial da Independência do Brasil.

Com a chegada de Lula e o desembarque de um grupo de pára-quedistas, aconteceu a execução do Hino Nacional para abrir oficialmente o desfile de 7 de Setembro.

Após desfilar, Lula foi ao camarote de honra.

A cerimônia custou aos cofres públicos R$ 2,5 milhões, quase um milhão de reais acima do valor gasto no ano passado. Segundo a Polícia Militar, aproximadamente 30 mil pessoas compareceram à Esplanada dos Ministérios.

==========================================================


quinta-feira, 6 de setembro de 2007, 20:09 | Online


Exército tem mapeamento do crime organizado no Rio

Informações precisam ser compartilhadas, diz ex-comandante; 'Pacificar o Rio seria mais difícil do que foi o Haiti'

Tahiane Stochero

Tamanho do texto? A A A A

Ação do Exército no Rio seria integrada

Tahiane Stochero

Ação do Exército no Rio seria integrada

SÃO PAULO - Mesmo com toda a inteligência que possui sobre os morros cariocas, o Exército teria mais dificuldades para vencer o crime no Rio de Janeiro do que enfrentou no Haiti, diz o coronel Cláudio Barroso Magno Filho, que comandou a ação das tropas brasileiras na pacificação da região mais violenta do Haiti, Cité Soleil, reduto histórico de bandidos e considerado pelas Nações Unidas um dos lugares mais violentos do mundo em 2004, quando uma missão de paz da ONU desembarcou no país.

Veja também:

link Veja como seria uma ação com o Exército em um morro do Rio
link Defesa estuda mudar a lei para emprego do Exército no Rio
video Exército treina em morro carioca
video Uma ronda na região mais violenta do Haiti

"O Exército tem informações de inteligência sobre o crime organizado nas favelas do Rio, desde o terreno até o inimigo. Sabemos todos os acessos, principais pontos do tráfico, quem são os líderes criminosos de cada área e qual o tipo e a quantidade de armas que eles têm. Isso pode ser compartilhado desde já. O que deu certo no Haiti e que daria certo aqui é a integração. As tropas brasileiras, sozinhas, sem apoio de outros países e da polícia haitiana, não teriam conseguido nada", revela Barroso Magno, que, após 37 anos como militar, foi para a reserva em junho, quando voltou da missão de paz.

Antes de ir para o Haiti, Barroso Magno era responsável pelo planejamento de possíveis atuações militares na segurança pública carioca. Ele reage à colocação do Exército como protagonista de ações: "A situação no Rio é muito mais complexa. O Exército jamais atuará sozinho, sempre estará integrado aos demais órgãos de segurança pública e agentes da sociedade civil".

Como aqui os criminosos buscam manter o ponto de venda de tráfico e são mais fortemente armados e organizados, a resistência seria maior, acredita ele. O Haiti não tem mercado consumidor de drogas: extorsões, seqüestros e suborno por segurança, além de influência política, sustentam as gangues.

"Nosso objetivo lá não era isoladamente combater o bandido.A meta era mudar a atitude da população em relação à situação. Em um clima de descrença, em um local em que as pessoas viviam com medo e o Estado não atuava, a gente entrou, ganhou território e ficou, não saiu mais. Queríamos mudar a lógica do jogo e fazer com que a sociedade percebesse que estávamos ali lutando por eles, e para ganhar", lembra Barroso Magno.

De dezembro de 2006 a março deste ano, com 12 operações militares e dezenas de outras policiais, as tropas internacionais, lideradas pelo Brasil, conquistaram Cité Soleil, prendendo mais de 400 pessoas, expulsando e matando importantes criminosos e empossando o prefeito, em um local onde até então o Estado não entrava.

O coronel critica aqueles que dizem que o Exército é preparado somente para a guerra, usa armamento pesado e teria dificuldades em confrontos urbanos. "Em Porto Príncipe (capital haitiana), o Exército mostrou que pode se adaptar e está preparado para combater em cidades. As regras de engajamento são claras: só se atira quando a sua vida ou a de alguém está em perigo, e se exige proporcionalidade. Eu não vou atirar de fuzil em quem me atira pedra. E isso que a gente estava lá para impor a paz, tinha ação ativa, invadia o território do inimigo para expulsá-lo e para ganhar. Mas não era por isso que sairíamos matando. A população percebeu isso e passou a confiar na gente", explica. A maioria das operações ocorria durante a madrugada para evitar o que os militares chamam de "efeitos colaterais": inocentes mortos ou feridos.

Ordenamento jurídico


Ele pondera, contudo, que o ordenamento jurídico brasileiro não dá às Forças Armadas poder de polícia, podendo apenas atuar em ações de garantia da segurança quando o presidente da República determina. Uma lei complementar deu aos militares poder de polícia para atuar na fronteira. O mesmo poderia ser feito para a ação contra o crime organizado urbano. No Haiti, os militares possuem legalidade e liberdade para ação, sob um mandato do Conselho de Segurança da ONU que autoriza o "uso de todos os meios necessários" para vencer a criminalidade.

"Se o governo do Rio liderar um processo de integração, as Forças Armadas podem ser mais um vetor a mais nesse processo. Se não tiver poder de polícia para atuar, pode contribuir com logística, inteligência, planejamento e recursos humanos. A grande lição do Haiti é que não se faz nada sozinho. E a sociedade tem que estar a nosso favor. Não adianta o policial estar ali, arriscando sua vida, se no dia seguinte vai ser criticado e pode estar no banco dos réus. A gente mostrava para os haitianos que, apesar de nós estarmos carregando uma bandeira verde-amarela no braço, estávamos lutando pelo Haiti. Eles entenderam isso e estavam do nosso lado", diz Barroso Magno.

Táticas


Outra explicação para o sucesso do Brasil na pacificação das regiões mais violentas do Haiti é, segundo o coronel, a continuidade. Após entrar em uma região, os brasileiros ocupavam prédios altos que até então eram sede dos bandidos, transformando-os em "pontos-fortes", espécies de quartéis-generais que buscavam a permanência dentro do território do inimigo o aumento constante da área de influência.

Isso pode ser constatado na prática na favela Tavares Bastos, no zona sul da capital fluminense, considerada pelo governo do Estado como a única onde o tráfico não domina. De agosto a dezembro de 2000, o Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), a tropa de elite da Polícia Militar, fez uma série de operações no morro, expulsando os criminosos e montando sua sede no topo do morro. Desde então, não saiu de lá. E o crime nunca mais voltou.

Outra tática utilizada no Haiti e que pode ser aplicada são as ações diversionárias: incursões coordenadas em vários locais ao mesmo tempo, iludindo os criminosos sobre a real intenção dos militares. "A gente tentava dar um drible, usava a ginga brasileira. Nunca fazia a mesma coisa, inovava sempre. Enquanto eles achavam que a gente queria algo e tentavam se defender, estávamos tomando um outro local. Quando os bandidos percebiam qual era realmente nossa intenção, já era tarde demais", lembra Barroso Magno.

Em prática no Rio


A estratégia foi colocada em prática na Mangueira quando o Exército subiu o morro, em maio de 2006, para recuperar as armas roubadas de um quartel no Rio: as tropas avançaram pela frente do morro até uma linha imaginária a partir da qual receberiam ataque dos criminosos. Enquanto os traficantes se mobilizavam para conter o avanço dos militares por um lado, soldados tomaram o morro do outro lado, pelas costas dos bandidos.

"Quando viram, a gente já estava lá encima, no topo da Mangueira, e eles não tinham saída. A área era nossa. A resistência que enfrentei na Mangueira foi muito menor do enfrentávamos no Haiti. Quando tomamos o topo, não havia outra solução. Se descêssemos, seria difícil subir novamente. Resolvemos então ficar para manter nossa presença, instalando pontos-fortes no morro", lembra o tenente-coronel André Novaes, que comandou as tropas do Exército no Haiti em 2005 e a ação militar nos morros cariocas.

Fonte: Estadao.com

sábado, 1 de setembro de 2007

Será que ninguém fará este cara calar a boca? só bobagens...

Congresso petista

Lula: Ninguém tem mais ética e moral que o PT

Publicada em 01/09/2007 às 12h06m

O Globo Online; Germano Oliveira - O Globo

RIO e SÃO PAULO - O presidente Luiz Inácio Lula da Siva afirmou neste sábado, durante o 3º Congresso Nacional do PT, que nenhum outro partido tem mais autoridade moral e ética do que o PT. O evento ocorre na mesma semana em que vários integrantes da legenda viraram réus no inquérito do mensalão . Apesar de os petistas terem sido processados, Lula lembrou que nenhum deles ainda foi condenado. O presidente afirmou ainda que partido não pode se acovardar diante dos ataques da oposição e deve ficar atento às "tsunamis" que virão

- Mesmo que algum companheiro venha a ser condenado, não podemos esmorecer - disse Lula para uma platéia de 1.500 petistas reunidos no congresso do partido, realizado desde sexta-feira no Centro de Convenções Imigrantes, em São Paulo.

Lula reconheceu ainda que o partido cometeu erros, que estão sendo apurados.

- É verdade que podemos ter cometido erros. E os erros cometidos estão sendo apurados como precisam ser apurados. Mas ninguém neste país tem mais autoridade moral, ética e política do que o nosso partido. Admitimos que tem gente igual a nós, mas não admitimos que tenham melhor. E o PT não pode se acovardar neste debate. Temos que fazê-lo de cabeça erguida - afirmou Lula, sendo ovacionado pelos militantes.

O presidente defendeu punição para integrantes do partido que cometerem erros.

- E na hora que algum de nós cometer um erro, por mais amigo que seja, ele estará subordinado às mesmas leis, às mesmas regras, que os 190 milhões de habitantes estão submetidos neste momento - concluiu.

" Os adversários são incansáveis, apesar de alguns já estarem cansados "

Para Lula, as acusações contra o partido partem de uma "oposição sem discurso" que não consegue criticar o partido pela condução da política econômica e aos programas sociais apresentados pelo governo. Segundo ele, os adversários são incansáveis, "apesar de alguns já estarem cansados" - uma referência irônica ao movimento "Cansei", que arrancou risos da platéia.

Para Lula, as acusações contra o PT surgem da oposição que não tem como falar mal do governo. O presidente fez um alerta:

- É preciso que a gente fique alerta de que eles não nos vão deixar nadar em águas tranqüilas o tempo inteiro. É preciso estarmos preparados para os tsunamis que virão. Eu já fui oposição sem discurso na campanha de 1994. Eu sei como é ficar desesperado para tentar encontrar a palavra mágica para dizer a coisa que você quer dizer. O PT tem que ficar muito atento e cada vez mais combativo.

" É preciso estarmos preparados para os tsunamis que virão "

Lula fez críticas de forma indireta à imprensa.

- O PT precisa aprender uma lição. Não podemos ficar abalados em cada vez que sai uma manchete contra o nosso partido. Até porque eles só falam de nós porque eles sabem que não é fácil que em 27 anos começar a construir um partido e chegar à presidência da república como nós chegamos e fazer as política sociais que nós estamos fazendo - disse.

Apesar das críticas ao partido, Lula acha que o PT não pode perder o bom humor.

- Política não se faz de cara feia. Temos que ficar sempre de bom humor.

Com Lula ausente, Dirceu é ovacionado na abertura do congresso

O ex-ministro da Casa Civil, José Dirceu, durante a abertura do Congresso do PT, em São Paulo - Lucas Lacaz Ruiz / Diário de São Paulo

O ex-ministro José Dirceu, apontado no inquérito do mensalão como mentor da "quadrilha", réu pelos crimes de formação de quadrilha e corrupção ativa, acabou sendo a grande atração da abertura congresso. Dirceu, que não compôs a mesa de autoridades do partido, mas tinha assento na primeira fila da platéia, foi ovacionado por quase 3 mil pessoas, levantou-se, ergueu um dos braços e sorriu. A manifestação de apoio foi espontânea, sem que qualquer orador fizesse menção a ele.

Já prevendo esse desfecho, o presidente Lula, que tinha a informação de que haveria ato de desagravo aos petistas acusados de corrupção e irritado porque o PT pretende aprovar a candidatura própria para a sucessão presidencial em 2010, preferiu adiou sua ida ao encontro para este sábado. A justificativa oficial para a ausência de Lula foi problemas na agenda.

sexta-feira, 31 de agosto de 2007

Porque???

Por quê o senador Almeida Lima tanto defende Renan Calhorda, hein???

Amigos, quem assistiu à reunião do Conselho de Ética do Senado, deve ter ficado assustado com a ferocidade do senador Almeida Lima para defender seu amigo Renan Calhorda. Seus "argumentos" ridículos beiravam as raias do absurdo, no que foi acompanhado pelo mongolóide Wellington Salgado. Sabem de uma coisa? Êsses dois safados estão merecendo uma investigação, pois certamente terão muito a explicar. O que vocês acham do comportamento estranho dêles?

Temos outra opção?

RS estuda incluir devedores de impostos no SerasaEstado tem R$ 19 bilhões em ICMS para receber

Assim como a União, o Rio Grande do Sul também estuda incluir devedores de impostos no cadastro da Serasa. A secretaria estadual da Fazenda aguarda aval da Procuradoria Geral para firmar acordo. Hoje, as empresas inscritas na dívida ativa já estão incluídas no Cadin, um cadastro que impede negociações com o poder público.

Com a inserção dos nomes na lista da Serasa, o diretor da Receita Estadual, Júlio César Grazziotin, espera pressionar os devedores, que ficarão com o cadastro sujo para operações com instituições financeiras. Segundo Grazziotin, haverá regras para a inclusão dos inadimplentes:

– Existem muitos déficits. Nossa intenção, uma vez firmado o acordo, é encaminhar os novos débitos para a Serasa.

Não há prazo para começar a incluir empresas gaúchas na relação da Serasa. O Rio Grande do Sul tem R$ 19 bilhões em ICMS para receber.

O governo federal deve começar, nas próximas semanas, a colocar os inadimplentes na lista da Serasa. Para alguns advogados, a medida é inconstitucional.

quinta-feira, 30 de agosto de 2007

Uma semana

com bastante tarefas e provas... viagem perfeita, trabalho dentro do previsto. Blz

sexta-feira, 24 de agosto de 2007

Start

dando partida neste blog, espero que não falte assunto... falando nisto meus assuntos serão preferencialmente sobre aviação...

valeu!